sexta-feira, 7 de novembro de 2014


A Mulher e seus traços de luta e educação.  

Muitos usam o termo “sexo frágil” para definir o gênero feminino na sociedade, porém isso é mais um fator que representa a fragilidade da sociedade diante de toda a fortaleza presente em cada mulher. As mulheres sofreram todos os tipos de preconceito, escravidão e injustiças, durante muito tempo, ainda hoje existe certo preconceito e dificuldade para a libertação das mesmas, porém mais mascarado que antigamente.
 Antigamente as mesmas eram impedidas de trabalhar, estudar e o pior de tudo, de “pensarem”. As mulheres eram tratadas como se valiam apenas para procriação e para cuidar do lar, marido e filhos.
Na educação, a mulher começou a ter sua “permissão” para obter conhecimento, meramente para aprender a cuidar de uma casa, depois partiu para uma educação tímida nas escolas de ensino fundamental e hoje ocupam o maior percentual de formados em quase todos os níveis de ensino, principalmente no ensino superior. Foram conquistando seus espaços aos poucos, porém sempre com muita luta; atuaram em plena ditadura militar quando organizaram greves de professores para reivindicar melhores salários e condições de trabalho, lutaram pela democratização entre outras lutas voltadas para a defesa dos mais diversos aspectos.  
Hoje a mulher ocupa seu espaço no mercado de trabalho, na área educacional, como chefe do lar e como protagonista de toda sociedade, está nas mais variadas profissões e até mesmo naquelas consideradas “masculinas” (taxistas, soldado dos bombeiros, engenheiros etc.).
Todos esses espaços foram conquistados, grande parte, devido as suas conquistas na educação, ela propiciou a participação da mulher na sociedade e no meio escolar. As mulheres participaram da construção histórico-política da sociedade, participam das atividades econômicas, tem grande participação em projetos de desenvolvimento sustentável e principalmente é maioria em toda área docente, seja no ensino básico ou superior; nesta área, suas características são essenciais para a formação do individuo, pois possuem um lado afetivo aflorado, paciência, senso de justiça, delicadeza e competência.
Com isso é totalmente responsável pela formação de moralidade e conhecimentos gerais da maioria da população e, portanto responsável pela formação de cidadãos e da sociedade como um todo.

Pensando em todas as lutas e conquistas realizadas pelas Mulheres, será que conseguiríamos voltar a viver em uma sociedade na qual as mesmas não tivessem uma participação tão ativa como nos dias atuais?


 Artigos interessantes:

Para refletir, separamos dois artigos interessantes sobre o assunto, o primeiro traz o tema “O papel da mulher na sociedade” e o outro traz dados sobre a mulher brasileira nos dias atuais, além de poesias e músicas.

O papel da mulher na sociedade

Muito recentemente, a propaganda de televisão de uma grande marca mundial de automóveis tentava vender seu produto ilustrando a mudança do papel social da mulher. Uma jovem com trajes de executiva chegava em casa após um dia de trabalho e cumprimentava seu marido, o qual estava ocupado preparando a refeição da família. Para surpresa desse homem, que “comandava” a cozinha e cuidava de suas filhas, sua esposa o presentearia com um carro novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui descrita, pode surgir a seguinte pergunta: esse comercial faria sentido décadas atrás? Certamente que não. Contudo, essa resposta carece de uma explicação menos simplista, e requer uma maior compreensão do que se chama de questões de gênero e papéis sociais.
Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Essas funções e esses padrões comportamentais variam conforme diversos fatores, como classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo. Dessa forma, as questões de gênero dizem respeito às relações sociais e aos papéis sociais desempenhados conforme o sexo do indivíduo, sendo o papel da mulher o mais estudado e discutido dentro dessa temática, haja vista a desigualdade sexual existente com prejuízo para a figura feminina. Assim, enquanto o sexo da pessoa está ligado ao aspecto biológico, o gênero (ou seja, a feminilidade ou masculinidade enquanto comportamentos e identidade) trata-se de uma construção cultural, fruto da vida em sociedade. Em outras palavras, as coisas de menino e de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente.
As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. Algumas culturas – como a ocidental – associaram a figura feminina ao pecado e à corrupção do homem, como pode ser visto na tradição judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à ideia de uma fragilidade maior que a colocasse em uma situação de total dependência da figura masculina, seja do pai, do irmão, ou do marido, dando origem aos moldes de uma cultura patriarcalista e machista. Assim, esse modelo sugeria a tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do matrimônio.
Aliás, o casamento enquanto ritual marcaria a origem de uma nova família na qual a mulher assumira o papel de mãe, passando das “mãos” de seu pai para as de seu noivo, como se vê no ato da cerimônia.
Mas como aqui já se abordou, se as noções de feminilidade e masculinidade podem mudar ao longo da história conforme as transformações sociais ocorridas, isto foi o que aconteceu na cultura ocidental, berço do modo capitalista de produção. Com o surgimento da sociedade industrial, a mulher assume uma posição como operária nas fábricas e indústrias, deixando o espaço doméstico como único locus de seu trabalho diário. Se outrora a mulher deveria apenas servir ao marido e aos filhos nos afazeres domésticos, ou apenas se limitando às tarefas no campo – no caso das camponesas europeias, a Revolução Industrial traria uma nova realidade econômica que a levaria ao trabalho junto às máquinas de tear. Obviamente, não foram poucos os problemas enfrentados pelas mulheres, principalmente ao se considerar o contexto hostil de um regime de trabalho exaustivo no início do processo de industrialização e formação dos grandes centros urbanos.
Após um longo período de opressão e discriminação, a passagem do século XIX para o XX ficou marcada pelo recrudescimento do movimento feminista, o qual ganharia voz e representatividade política mais tarde em todo o mundo na luta pelos direitos das mulheres, dentre eles o direito ao voto. Essa luta pela cidadania não seria fácil, arrastando-se por anos. Prova disso está no fato de que a participação do voto feminino é um fenômeno também recente para a história do Brasil. Embora a proclamação da República tenha ocorrido em 1889, foi apenas em 1932 que as mulheres brasileiras puderam votar efetivamente. Esta restrição ao voto e à participação feminina no Brasil seriam consequência do predomínio de uma organização social patriarcal, na qual a figura feminina estava em segundo plano. Mesmo com alguns avanços, ainda no início da segunda metade do século XX, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade. Aquele modelo de família norte-americana estava em seu auge, em que a figura feminina era imaginada de avental e com bobs nos cabelos, no meio da cozinha, envolta por liquidificador, batedeira, fogão, entre outros utensílios domésticos. Seria apenas no transcorrer das décadas de 50, 60 e 70 que o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher, mudanças estas significativas para os dias de hoje. O movimento contracultural encabeçado por jovens (a exemplo do movimento Hippie) transgressores dos padrões culturais ocidentais outrora predominantes defendiam uma revolução e liberação sexual, quebrando tabus para o sexo feminino, não apenas em relação à sexualidade, mas também no que dizia respeito ao divórcio.
Como se sabe, o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais de trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade. Ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata. Essa guinada em seu papel social reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens de maneira em geral. Isto significa que mudanças no papel da mulher requerem mudanças no papel do homem, o qual passa por uma crise de identidade ao ter de dividir um espaço no qual outrora reinava absoluto.
Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade (têm menos filhos), casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família como no exemplo da propaganda de automóvel citada. Obviamente, vale dizer que as aspirações femininas variam conforme seu nível de esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.
Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa. Da mesma forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas a serem superados, embora a “Lei Maria da Penha” signifique um avanço na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.
Mas a pergunta principal vem à tona: qual o papel da mulher na sociedade atual? Pode-se afirmar que a mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade de expressão, bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos outrora sufocados. Em outras palavras, a mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Deixou-se de acreditar numa inferioridade natural da mulher diante da figura masculina nos mais diferentes âmbitos da vida social, inferioridade esta aceita e assumida muitas vezes mesmo por algumas mulheres.
Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Roussef, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Dessa forma, se por um lado a inversão dos papéis sociais ilustrada pela campanha publicitária (citada no início do texto) de um automóvel está em dissonância com um passado não tão distante, por outro lado mostra os sinais de um novo tempo que já se iniciou. Contudo, avanços à parte, é preciso que se diga que as questões de gênero no Brasil e no mundo devem sempre estar na pauta das discussões da sociedade civil e do Estado, dada a importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos na construção de um mundo mais justo.
Por: Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas.
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

  
11 dados para quem quer entender a mulher brasileira de hoje.

                                                                                           (08/03/2013  Marcos PRATES)


EXAME.com selecionou 11 dados que, para se celebrar ou não, ajudam a esclarecer o papel da mulher na sociedade brasileira hoje.
1) A renda delas cresce mais rápido que a deles: Entre 2003 e 2010, a renda de todas as mulheres brasileiras cresceu 83%, segundo o Data Popular. A deles, no mesmo período, subiu bem menos, 45%.
2) Mas ainda assim, elas só ganham o mesmo que os homens há 10 anos.
Somando os ganhos de todas as mulheres do país em 2013, o montante atingido, R$ 1,1 trilhão, é o mesmo da renda dos homens – em 2003.
3) E elas ainda estudam mais: Na média da população brasileira, elas têm 10,7 anos de estudo, enquanto eles ficam com 9,2 anos, de acordo com o IBGE. Isso no mercado de trabalho formal, entre as pessoas com mais de 16 anos. Mas mesmo considerando aqueles cidadãos sem carteira assinada, a lógica se mantém: elas passaram 7,3 anos na escola; os homens, 6,1.
4) Só que quanto mais estudam, maior a diferença dos salários delas para o deles...
A mulher analfabeta ganha 85% do salário de um homem também analfabeto. Se ela e ele têm curso superior, então a diferença aumenta: aí ela só consegue 60% do rendimento masculino, segundo o Ministério do Trabalho.
5) ... E isso vale até para CEOs - E engana-se quem acha que as diferenças de ganhos só valem para empregos que ninguém quer: embora com soldos ainda invejosos, até mulheres CEOs ganham menos que os homens com cargos correspondentes. Quarenta e dois por cento a menos, no caso.
6) E são elas que ainda dão conta dos dois turnos - Pode ser que na casa de várias pessoas as tarefas já sejam divididas de comum e simétrico acordo por homens e mulheres, mas, no Brasil, as mulheres ainda prevalecem na hora de se sobrecarregar com os afazeres domésticos. Segundo o IBGE, caso fossem consideradas apenas as horas passadas no emprego, no final da semana os homens teriam trabalhado mais. Mas jogue na balança o que é feito em casa, então as mulheres passam 63,9 horas ocupadas por semana. Eles, 53,7.
7) Filho depois dos 30 já não assusta... São números do IBGE: no ano 2000, era mais comum encontrar adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas que mulheres entre 30 a 34. No Censo de 2010, a realidade se inverteu, e o percentual de mulheres que engravidam no segundo intervalo passou de 14,4 para 18,3% do total. A maioria das gravidezes, porém, ainda ocorre na casa dos 20 anos.
8) E marido também não - Também é o IBGE que constata: no começo deste século, uma em cada 10 noivas tinha entre 30 e 34 anos ao subir o altar. Em 2011, já eram duas em cada 10. Parte da causa são os casamentos mais tardios, simplesmente. Outra, porém, são os chamados recasamentos.
9) A quantidade de filhos que elas têm já não repõe a população brasileira: A média de filhos das brasileiras hoje é de 1,9 bebê por mulher. A chamada taxa de reposição de um país precisa ser de 2,1 filhos.
10) Elas ainda são mais vítimas de violência: Na rede pública de saúde, 2,5 vezes mais mulheres do que homens precisam de atendimento vítimas de violência. A Lei Maria da Penha ainda tem um longo caminho no país.
11) As mulheres brasileiras são poderosas internacionalmente: O Brasil tem duas representantes entre as 20 mulheres mais poderosas do mundo na lista elaborada pela Forbes.


POESIAS




           Sexo Frágil

           Mulheres pelas ruas Avantes...
           Indo, vindo
           Aptas a qualquer momento
           Para qualquer movimento
           Mães
           Mulheres
           Fortes
           Ousadas
           Preparadas
           Risos
           Lágrimas
           Comuns, no entanto
           De salto alto no mundo
           Que é uma bola
           Gira
           À vontade
           De ser quem quiser ser
            Vencer é pouco
            Pra quem quer viver
            Mulher forte mulher
            Quem foi mesmo que disse que mulher é o sexo frágil?
            Não convive de perto com uma.                                           (Ibeane Campos Moreira)


            Mulheres


            Nós não queremos
            Ser simplesmente
            Mulheres displicentes
            Queremos da vida
            Muito mais
            Que o ato de ser gente!
            Somos uma classe
            Que não se intimida
             Frente às dificuldades
             Já estamos de braços dados
             Segurando a bandeira da paz
            Agradecemos a cada despertar
            Pela oportunidade de recomeçar
            Aprendemos a viver com intensidade
            Celebrar o dom da vida
            E esperar sempre pelo próximo amanhecer
            Se Deus quiser, e ele quer!
            Você que é mulher
            Tão forte!
            Não fuja
            Dias melhores virão...                                                      (Ibeane Campos Moreira)


MÚSICAS


           Mulher

           Pra descrever uma mulher
           Não é do jeito que quiser
           Primeiro tem que ser sensível

           Senão, é impossível
           Quem vê por fora, não vai ver
           Por dentro o que ela é
           É um risco tentar resumir
           Mulher...

           De um lado é corpo e sedução
           Do outro força e coração
           É fera e sabe machucar
           Mas a primeira a te curar
           E sempre faz o que bem quer
           Ninguém pode impedir
           E assim começa a definir
           Mulher...
           Mulher...
           Entre tudo o que existe é principal
           Pra você gerar a vida é natural
           Esse é o mundo da mulher...

          Mulher..
         Que a divina natureza fez surgir
         A mais linda obra prima que alguém já viu
         Assim nasceu a mulher
         Nas mãos de Deus...

         Por mais que o homem possa ter
         Sem ela não dá pra viver
         As vezes pede proteção
         Pra ter um pouco de atenção
         Se finge ser tão frágil mas,
         domina quem quiser
         Pois ninguém pode definir
         Mulher...
         Mulher...
         Entre tudo que existe é principal
         Pra você gerar a vida é natural
         Esse é o mundo da mulher

        Mulher...
        Que a divina natureza fez surgir
        A mais linda obra prima que alguém já viu
        Assim nasceu a mulher
        Nas mãos de Deus...

        Mulher.... mulher .... mulher                                                                 (Elba Ramalho)



       Mulher 

        Eu sou a mãe da praça de maio
        Sou alma dilacerada
        Sou Zuzu Angel, sou Sharon Tate
        O espectro da mulher assassinada
        Em nome do amor
        Sou a mulher abandonada
         Pelo homem que inventou
         Outra mais menina Sou Cecília, Adélia, Cora Coralina
         Sou Leila e Angela Diniz
         Eu sou Elis Eu sou assim
         Sou o grito que reclama a paz
         Eu sou a chama da transformação
         Sorriso meu, meus ais
         Grande emoção
         Que privilégio poder trazer
         No ventre a luz capaz de eternizar
         Em nós sonho de criança
         Tua herança Eu sou a moça violentada
         Sou Mônica, sou a Cláudia Eu sou Marilyn, Aída sou
         A dona de casa enjaulada
         Sem poder sair
         Sou Janis Joplin drogada
         Eu sou Rita Lee ou a mulher da rua
         Sou a que posa na revista nua
         Sou Simone de Beauvoir
         Eu sou Dadá
         Eu sou assim...
         Ainda sou a operária Doméstica, humilhada
         Eu sou a fiel e safada
         Aquela que vê a novela
         A que disse não
         Sou a que sonha com artista
         De televisão
         A que faz a feira
         Sou o feitiço, sou a feiticeira
        Sou a que cedeu ao patrão
        Sou a solidão
        Eu sou assim.                                                                         (Geraldo Azevedo)




  
Bibliografia: 

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. – PLT n° 285  
Brasil Escola – Disponível em <http://www.brasilescola.com/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm> Acesso em 05 de Novembro de 2014 as 23:20 horas.
Recanto das Letras - Disponível em < http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?> Acesso em 05 de Nov. de 2014 as 23:00 horas.


Vagalume – Disponível em <http://www.vagalume.com.br/elba-ramalho/mulher> Acesso em 05 de
Novembro de 2014 as 23:40 horas. 

Imagens - Disponível em <http://www.google.com.br > Acesso em 07 de Novembro de 2014 as 21:00 horas.  

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